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“Um jardim com palmeiras e uma escultura com três grandes pináculos brancos entrelaçados marcam a frente marítima do conjunto de edifícios da Bibliotheca Alexandrina, inaugurado em outubro de 2002 e localizado na zona onde terá sido edificada a antiga Biblioteca de Alexandria.
O número anual de visitantes (mais de milhão e meio) ultrapassa um terço da população de Alexandria. Nem todos vão motivados por objetivos de estudo. Não são poucos os curiosos pela construção arquitetónica; outros têm interesse por temáticas presentes nas exposições permanentes ou nos museus internos, como, por exemplo, história da imprensa, caligrafia árabe, história de Alexandria, arte contemporânea, história da ciência ou antiguidades egípcias. Muitas destas temáticas são também estudadas nos centros de pesquisa integrados na biblioteca. Há, ainda, um laboratório de restauro de textos antigos escritos à mão. Ao todo, são quinze exposições permanentes, quatro museus e oito centros de investigação universitária.
Para os visitantes que não se movem por qualquer finalidade de investigação, os percursos mais comuns são aqueles que os levam à grande sala de leitura, onde podem proceder a consultas da informação digitalizada das obras da biblioteca, recolher os livros das prateleiras e sentar-se a ler e a observar o movimento dos estudantes e dos leitores. As coleções de obras especializadas representam também um atrativo para pessoas com interesses específicos. Há uma coleção dedicada às obras de autores premiados com o Nobel e outras destinadas à literatura infantil, à produção cartográfica e ao multimédia. Para um conhecimento minimamente global do que a Bibliotheca Alexandrina tem para oferecer, é aconselhável prever, pelo menos, dois ou três dias de visita.”
Humberto Lopes, Público, Suplemento «Fugas»,
13 de outubro de 2012 (texto adaptado)
Prova Final de Português – 2º ciclo
1ª chamada de 2013